16/04/2009

Eu

Exigente. Educada. Impaciente. Amorosa. Pontual. Risonha. Trabalhadora. Adoro festas em minha casa. Adoro casas grandes cheias de gente. Quando ficar velhinha podem até me levar para um asilo, mas que seja enorme e cheio de pessoas, onde possa a cada dia conhecer uma historia diferente pois adoro contadores de "causos". Quero viver cercada por gente alegre, que goste de música como eu e que seja desencanada, sem preconceitos, afinal , o que nos faz melhores do que o outro? Escolhi ser feliz. Sou feliz. Tenho um coração de bem com o mundo. Recebo inúmeras bençãos diariamente e agradeço por todas elas. Se não tenho maus momentos? Claro que tenho, se não como poderia saber que os bons são bons? Dizem que saber viver é uma arte. Bobagem. Arte é para artistas. Pessoas extremamente sensíveis. E o restante? Como ficaria? Viver é uma questão de bom senso e isso sim está ao alcance de todos nós. Todas as infrações, rudezas, grosserias, maldades, violência que acontecem são sempre geradas pela falta de bom senso. Pense nisso. Importa e muito o que penso sobre mim. A opinião dos outros diz respeito somente aos outros. Não é da minha conta.

19/02/2009

Come Again

Amanha 20 de fevereiro será aniversário de morte de John Dowland
compositor, a meu ver, da mais bonita música renascentista:

http://www.youtube.com/watch?v=JI005i6pG-w&feature=related

Contudo seja uma apresentação de apenas parte da música, é uma de minhas performances prediletas.


Come Again
(John Dowland)

Come again, sweet love doth now invite.
Thy graces that refrain, to do me due delight.
To see, to hear, to touch, to kiss, to die,
with thee again in sweetest sympathy.

Come again, that I may cease to mourn.
Through thy unkind disdain, for now left and forlorn.
I sit, I sigh, I weep, I faint, I die,
in deadly pain and endless misery.

All the day, the sun that lends me shine,
By frowns do cause me pine, and feeds me with delay.
Her smiles, my springs, that makes, my joys, to grow,
her frowns the winters of my woe.

All the night, my sleeps are full of dreams,
My eyes are full of streams, my heart takes no delight.
To see, the fruits, and joys, that some, do find,
and mark the storms are me assigned.

Out alas, my faith is ever true.
Yet will she never rue, nor yield me any grace.
Her eyes, of fire, her heart, of flint, is made,
whom tears nor truth may once invade.

Gentle love, draw forth thy wounding dart.
Thou canst not pierce her heart, for I that do approve.
By sighs, and tears, more hot, than are, thy shafts,
did tempt while she for triumph laughs.