24/11/2011

Então...

Vamos começar pelo Eden. Eva, acredite se quiser, comeu a maçã. Adão, marido displicente, que tudo que tinha que fazer era vigiar a companheira, dormia nesse momento. Quer saber o que acontece depois disso ou paro por aqui?!?!...

22/11/2011

To querendo!

Bom dia terça. Na sua primeira terça parte quero ser sábia para tomar as decisões corretas, na segunda desejo uma grande capacidade de realização para por em prática minhas decisões, agora na terceira meu bem, você querendo ou não, eu vou ser feliz!!!!

21/11/2011

Tem quem não queira

Até para ser canal de benção na vida de alguém você precisa perguntar se a pessoa quer.

19/11/2011

Não pode

Tem gente que em dias de sol, se esquece que de vez em quando chove.

Fácil

Fácil saber quem perdeu a razão! Ouça os gritos.

Pena

As vezes o diabo ta muito ocupado e manda quem você mais ama pra fazer o serviço.

18/11/2011

Malhando.

^^     _/_/  0  \_\_     \0/     /0\      :(      :)      ;)      =(      =)      :=)
Chega de alongamento e ginastica facial. Vou trabalhar.

Não deu...

:} Queria ter covinha no queixo.

Tanto...tanto...

Tanta coisa pra fazer e eu aqui pensando em você.

Quero voltar...

Ô moço que controla o tempo, dá pra girar o botãozinho pra cinco dias atrás?

...Não, não...

De nada adiantou minha fantasia de lobo mau.
No fundo, bem lá no fundo, não passo de uma ovelhinha.

09/11/2011

Princesa

Princesa acesa
Teu fogo me incedeia.
Encadeia minha vida à tua
Tão querida minha.
Venha tua luz
Clarear meus dias.
Ris o riso solto.
Solto minh'alma
De encontro à sua.
Para Maria Quitéria
(Londres, 30.09.1991)

Clareia

Clareia meus dias
Com a aurora do teu riso
Clareia minhas noites
Vespertina estrela
Clareia minha vida
Que já se faz mais clara
Pelo simples fato
De você ser Clara!
Para Maria Clara
(Londres, 30.09.1991)

Janjão

Chuta a bola na sala
Quebra o jarro da mãe
Corre pra 'qui
Corre prá 'li
Quem mais pode ser
Senão o que dá À roda do trem
O som de ninar
Janjão, janjão, janjão janjão......
Para João Leopoldo
(Londres, 30.09.1991)

Denguinho

Teu dedinho mindinho
É tão pititinho
Se tu fosses Maria
Não precisaria
Do rabinho do rato
Prá mostrar
No vão da gaiola
Prá bruxa malvada.
Ao ver teu dedinho
Tão pititinho
Ela desistiria
Te libertaria.
Para Maria Eugênia (Londres,30.09.1991)

Outono

Lentamente, como se esperassem a compreensão da mãe natureza ou quem sabe sua indulgência, as arvores se desnudam incontestes perante a força, a virilidade e a implacável vontade do vento.
O vento que a as domina e obriga impiedosamente, sem sequer dar-se ao trabalho de selecioná-las, a cometerem o gesto que as transforma em seres submissos, dominados, `a mercê de seu intransigente conquistador.
Não obstante permanecem eretas.
E agora sim, pode-se analisa-las anatomicamente sem o disfarce caracterizado pelas folhas sobrepostas. Só agora quando morosamente suas partes mais íntimas são colocadas ao alcance da visão de todos, sua pudicidade devastada percebe-se a complexidade de suas constituições com galhos que ora se atiram para o céu como mãos postas numa oração ora para os lados como a abraçar o mundo num gesto de fraternidade.
Altivas, solenes ensinam que, embora embaraçadas ao se virem cruelmente despidas, as arvores conservam sua dignidade, seu valor insofismável, sua condição de símbolo da vida.

(Hyde Park-Londres-13.12.1991)